A vaidade das moças e os rituais do sexo entre os indígenas que residiam na Bahia
Vaidosas e sensuais eram as índias baianas, mulheres e adolescentes que aqui residiam no século do Descobrimento e da fundação de Salvador e, segundo os cronistas da época, muito namoradeiras também.
Não dispensavam uma boa rede, ou um encontro furtivo no meio da mata; namoravam encostadas e embaixo de árvores frutíferas e há quem diga que “comer” como sinônimo de fazer sexo tenha se originado da prática do casal degustar os frutos caídos no chão, após o ato.
Andavam as índias despidas, as vezes dissimulando a nudez com os longos cabelos pretos e soltos, brilhantes pelo uso do óleo de coco.
Usavam brincos nas orelhas furadas, pequenas conchas do mar, e gostavam se de pintar no rosto com um preparado a base do negro azulado do genipapo. Vaidosas, aumentavam as sobrancelhas com “traços enérgicos” de tinta.
As moças distinguiam-se pelo uso continuo de uma faixa vermelha de Tapacurá amarrada na coxa e que representava a sua condição de virgens
Namorar tinha preceitos e rituais estabelecidos entre os indígenas, mas com os recém chegados o sexo era casual. O Padre Nóbrega reclamava da excessiva liberalidade das índias, como também dos portugueses que raptavam meninas moças.
Mas era nas aldeias que os rituais do sexo envolviam todas as gerações. Estimulados pela bebida (cauim) e as danças nos dias de festa, as índias mais velhas excitavam os meninos e adolescentes e se deitavam com eles.
As mais velhas de fato, abandonadas pelos maridos, seduziam os garotos com mimos e presentes e lhes ensinavam as formas de obter prazer.
No auge da bebedeira ocorria de tudo, inclusive incesto. Segundo os cronistas os Tupinambás praticavam sexo com as tias e irmãs e não raras vezes com as próprias filhas. Alguns índios envergonhavam-se do tamanho do pênis e então aumentavam o membro com o artifício de esfregar o pelo peçonhento de lagartas; inchava em proporções exageradas e acreditavam que assim proporcionavam às índias maior prazer.
O certo é que as mulheres Tupinambás de todas as idades e em todas as circunstâncias eram como escravas de seus maridos, senhores, ou raptores.
Admitiam a poligamia na aldeia, com a outra morando sobre o mesmo teto; conformavam-se com serem descartadas para o sexo e relegadas a um segundo plano nas tarefas domésticas; aceitavam a escravidão de cama, mesa e quintal nos casamentos forçados com europeus; e nesse contexto, o adultério deles dentro da aldeia era tradição cultural e o delas era punido com severos castigos, ou com a morte.
( imagens apenas ilustrativas, referências do Parque Nacional do Xingu).
Rituais Indígenas bizarros
Mastigando próprio pênis!
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Silvícolas australianos retiraram o prepúcio do pênis dos meninos, sem anestesia, e em seguida o garoto precisa se ajoelhar sobre um escudo próximo a uma fogueira.
Então, ele tem que comer a própria pele crua e sem mastigar. Quando a circuncisão termina de cicatrizar eles sofrem outra “cirurgia”.
Nessa o órgão genital é cortado na parte inferior, próximo aos testículos. O sangue que escorre deverá cair em uma fogueira, isso significa purificação.
Depois disso o homem é obrigado a se abaixar e urinar como uma mulher. |
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Perdendo a memória
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Na tribo algonquinos, os meninos são isolados do restante da tribo e enjaulados.
Eles experimentam uma substância chamada wysoccan que é quase cem vezes mais alucinógena que o LSD.
O ritual pretende fazer com que os garotos esqueçam das lembranças da infância e se tornem homens.
O droga é tão forte que alguns meninos perdem a memória da família e até da própria identidade, muitos perdem até a fala.
Quando algum garoto ainda se lembra de coisas da infância, ele é imediatamente levado de volta para o ritual. |
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Apurando a visão e os sentidos.
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Os índios Matis, habitantes da floresta amazônica, realizam provas com garotos da tribo, para saberem se estes estão habilitados a participar das caçadas com os homens.
Os meninos recebem veneno direto no olho que, segundo a tradição, é para melhorar a visão e aguçar os sentidos.
Em seguida são espancados e chicoteados e são inoculados por um poderoso veneno de um sapo da região.
Entendem que o veneno aumenta a força e a resistência dos adolescentes, o que só é comprovado depois que sofrer muitos enjoos, vômitos e diarreia. |
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Cura.
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Os Kalankó praticam um ritual chamado " Mesa do Ajucá”.
A finalidade da prática é curar as enfermidades por meio de consulta direta aos encantados.
Um pano quadrado é colocado no chão com fumo e alho em cada uma das pontas.
Inicialmente, os indivíduos dão voltas ao redor fumando o campiô, (um cachimbo indígena).
Acontecem rodadas de canto. O doente é encruzado por três vezes, com o campiô, maracá e alho.
Depois da música, o cantador diz receber uma energia encantada que faz que ele receite remédios do mato, dê conselhos e consultas. |
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Prova de Bravura.
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O salto dos índios Vanuatu é para mostrar masculinidade e impressionar as mulheres e os deuses.
Garotos da tribo, com cerca de 7 ou 8 anos, tem que saltar de uma altura de cerca de 30 metros, com cipós amarrados nos tornozelos.
Na queda, a velocidade chega a aproximadamente 72 quilômetros/h.
O salto é considerado perfeito quando o menino consegue chegar a cabeça bem próxima ao chão.
Como os cipós não são elásticos e a medida pode ser calculada errada é possível a ocorrência de sérios acidentes ou, até a morte. |
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Circuncisões no geral
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A tribo no Quênia Okiek, mantem um ritual de passagem para adolescentes de 14 a 16 anos.
Os meninos e meninas tem seus órgão sexuais circuncidados.
Adiante, eles ficam separados de adultos do sexo oposto de quatro a 24 semanas. Os participantes do ritual se pintam com argila branca e carvão, a fim de parecerem selvagens e, finalmente então, estarão prontos para receber conselhos dos anciãos.
A circuncisão é feita com uma lâmina velha e sem maiores cuidados de higienização.
Nas meninas, é feita a remoção do clitóris que as deixam incapacitadas de sentir prazer sexual.
Alguma moça que se recuse ao ritual, ficará isolada do restante da tribo. |
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Honras fúnebres.
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As honras fúnebres da tribo de índios Bororo pode durar até três meses.
A demora é para aguardar uma total putrefação da carne do defunto.
O morto é deixado numa cova rasa no centro da aldeia e diariamente o corpo é regado para acelerar a decomposição.
Enquanto isso, são realizados rituais com danças, comidas, bebidas e encenações.
Ao final dos três meses, é exumado e os ossos são lavados para remover todo o tecido podre. Finalmente, os ossos são pintados. Dispostos em uma cesta que levada ao rio é afundada na parte mais funda ficando presa a um pau que fica com a ponta para fora do rio.
O local é chamado de “morada das almas”. |
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Primeira menstruação.
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Na Amazônia a tribo Tukuna executa um ritual com meninas que começam a menstruar.
Durante até 12 semanas elas ficam isoladas em um local construído já com esse propósito.
Acredita-se que a moça está no submundo e correndo perigo de domínio do demônio chamado Noo.
No ritual outras pessoas utilizam máscaras e se tornam reencarnações do demônio.
Para se proteger, a moça passa dois dias com o corpo pintado de preto.
No terceiro dia a garota é levada para festividades de libertação e dançam até o amanhecer.
A menina recebe uma lança com fogo para jogar no suposto demônio. Feito isso, ela está livre para se tornar uma mulher adulta. |
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Para casar tem que engordar (?)
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A tribo nigeriana, chama de Iria, o ritual com adolescentes entre 14 e 16 anos que são levadas para lugares onde recebem alimentos pesados até engordar.
Durante vários dias elas cantam canções.
A tribo Okrika acredita que essas jovens podem ter ligações amorosas com espíritos aquáticos, por isso cantam músicas tradicionais da tribo antes de casar.
É no último dia do rito que as meninas passam nas águas, com uma mulher mais experiente, que as "leva" para longe da ação dos espíritos . |
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Prova de masculinidade
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Na tribo amazonense Satere-Mawe é muito doloroso, a prova de masculinidade imposta aos jovens pretendentes. Para provar, os garotos da tribo são obrigados a colocar as mãos dentro de uma luva cheia de formigas-bala.
Só para se ter uma ideia da dor, a mordida dessa formiga é 20 vezes mais dolorida que a de uma vespa. Durante 10 minutos os meninos ainda tem que dançar com as mãos sofrendo picadas.
A dor, de tão forte, costuma causar convulsões e mal estar, além de perdurar por até 24 horas. |
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