segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Superestima não prepara para o Sucesso!...



A turma do "Eu me acho"

A educação moderna exagerou no culto à autoestima – e produziu adultos que se comportam como crianças.

Como enfrentar esse problema?...

CAMILA GUIMARÃES E LUIZA KARAM, COM ISABELLA AYUB
 
 
Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura.
 
Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais.
 
O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais.
 
Elas foram repetidas nove vezes em 13 minutos. “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo.
 
 (...) Assistimos a todos os seus jogos, seus recitais, suas feiras de ciências. Sorrimos quando vocês entram na sala e nos deliciamos a cada tweet seus.
 
Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.”  
 
 
 
Mimados (Foto: Marcelo Spatafora)
O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal.
 
Paravam na rua para cumprimentá-lo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo.
 
Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los.
 
“Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.”
 
A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos.
 
Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real.
 
“Muitos pais modernos expressam amor por seus filhos tratando-os como se eles fossem da realeza”, afirma Keith Campbell, psicólogo da Universidade da Geórgia e coautor do livro Narcisism epidemic (Epidemia narcisista), de 2009, sem tradução para o português. “Eles precisam entender que seus filhos são especiais para eles, não para o resto do mundo.”
 

 
 
 
Como domar um ego adolescente (Foto: Marcelo Spatafora)



 
Como domar um ego adolescente (Foto: reprodução)
 
Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo!...
 
 Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). Eles se acham merecedores de constantes elogios e rápido reconhecimento (se não são promovidos em pouco tempo, a empresa foi injusta em não reconhecer seu valor). Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos?
 
Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos.
 
“Esse grupo tem dificuldade em aceitar críticas e tarefas que não consideram a sua altura”, diz Daniela do Lago, especialista em comportamento no trabalho e professora da Fundação Getulio Vargas.
 
Daniela conta que, recentemente, uma das empresas para a qual dá consultoria selecionava candidatos ao cargo de supervisor. A gerente do departamento de marketing fazia as entrevistas, e uma de suas estagiárias a procurou, se candidatando ao cargo. A gerente disse que gostara da iniciativa ousada, mas respondeu que a moça ainda não estava madura nem preparada para assumir a função. Ela fora contratada havia apenas dois meses. Mesmo assim não gostou da resposta. “Achou que sofria perseguição”, diz Daniela.
 
Dentro das empresas brasileiras, esse tipo de comportamento já foi identificado como a principal causa da volatilidade da mão de obra jovem.
 
A Page Personnel, uma das maiores empresas de recrutamento de jovens em início de carreira, fez um levantamento entre brasileiros de até 30 anos sobre suas expectativas de promoção. Quase 80% responderam que pretendem mudar de empresa se não forem promovidos.

A expectativa exagerada dos jovens foi detectada no livro Generation me (Geração eu), escrito em 2006 por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego.
 
No trabalho seguinte, em parceria com Campbell, ela vasculhou os arquivos de uma pesquisa anual feita desde os anos 1960 sobre o perfil dos calouros nas universidades. Descobriu que os alunos dos anos 2000 tinham traços narcisistas muito mais acentuados que os jovens das três décadas anteriores.
 
Em 2006, dois terços deles pontuaram acima da média obtida entre 1979 e 1985. Um aumento de 30%. “O narcisismo pode levar ao excesso de confiança e a uma sensação fantasiosa sobre seus próprios direitos”, diz Campbell.

Os maiores especialistas no assunto concordam que a educação que esses jovens receberam na infância é responsável por seu ego inflado e hipersensível. E eles sabem disso.

 
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Uma pesquisa da revista Time e da rede de TV CNN mostrou que dois terços dos pais americanos acreditam que mimaram demais sua prole. Sally Koslow, uma jornalista aposentada, chegou a essa conclusão depois que seu filho, que passara quatro anos estudando fora de casa e outros dois procurando emprego, voltou a morar com ela. “Fizemos um superinvestimento em sua educação e acompanhamos cada passo para garantir que ele tivesse sua independência”, diz ela. “Ao ver meu filho de quase 30 anos andando de cueca pela sala, percebi que deveria tê-lo deixado se virar sozinho.”


A mensagem

 
Para os mimados
É possível combater na vida adulta os efeitos de uma criação permissiva demais

Para os pais
Inflar a autoestima das crianças não é o melhor caminho para o sucesso delas na vida adulta   
Que criação é essa que, mesmo com a garantia da melhor educação e sem falta de atenção dos pais, produz legiões de narcisistas com dificuldade de adaptação?
 
Os estilos de criação modernos têm em comum duas características. A primeira é o esforço incansável dos pais para garantir o sucesso futuro de sua prole – e esse sucesso depende, mais do que nunca, de entrar numa boa universidade e seguir uma carreira sólida.
 
Nos Estados Unidos, a tentativa de empacotar as crianças para esse modelo de vida começa desde cedo. Escolas infantis selecionam bebês de 2 anos por meio de testes. Isso acontece no Brasil também. No colégio paulista Vértice, um dos mais bem classificados no ranking do Enem, há fila para uma vaga no jardim da infância.

O segundo pilar da criação moderna está na forma que os pais encontraram para estimular seus filhos e mantê-los no caminho do sucesso: alimentando sua autoestima. É uma atitude baseada no Movimento da Autoestima, criado a partir das ideias do psicoterapeuta canadense Nathaniel Branden, hoje com 82 anos.
 
Em 1969, ele lançou um livro pregando que a autoestima é uma necessidade humana. Não atendida, ela poderia levar a depressão, ansiedade e dificuldades de relacionamento.
 
Para Branden, a chave para o sucesso tanto nas relações pessoais quanto profissionais é nutrir as pessoas com o máximo possível de autoestima desde crianças. Tal tarefa, diz ele, cabe sobretudo a pais e professores.
 
Foi uma mudança radical na maneira de olhar para a questão. Até a década de 1970, os pais não se preocupavam em estimular a autoestima das crianças. Temiam mima-las. O movimento de Branden chegou ao auge nos Estados Unidos em 1986, quando o então governador da Califórnia, George Deukmejian, assinou uma lei criando um grupo de estudos de autoestima. Os pesquisadores deveriam descobrir como as escolas e as famílias poderiam estimulá-la.
 
 
Como não mimar demais seu bebê (Foto: Marcelo Spatafora, Produção de Moda e Objetos: Cuca Ellias, Cabelo e Maquiagem: Marcos Rosa, Agradecimentos: Chicco, PB Kids, Aramis, Crawford, DC Shoes, Jorgito Donadelli, Nem e Camila Klein)
 
 
Como não mimar demais seu bebê (Foto: reprodução)
 
 
Os pais reuniram esses dois elementos – o desejo de ver o filho se dar bem na vida e a ideia de que é preciso estimular a autoestima – e fizeram uma tremenda confusão.
 
Na ânsia de criar adultos competentes e livres de traumas, passaram a evitar ao máximo criticá-los. O elogio virou obrigação e fonte de trapalhadas. Para fazer com que as crianças se sintam bem com elas mesmas, muitos pais elogiam seus filhos até quando não é necessário.
 
O resultado é que eles começam a acreditar que são bons em tudo e criam uma imagem triunfante e distorcida de si mesmos. Como distinguir o elogio bom do ruim? O exemplo mais comum de elogio errado, dizem os psicólogos, é aquele que premia tarefas banais. Se a criança sabe amarrar o tênis, não é necessário parabenizá-la por isso todo dia. Se o adolescente sabe que é sua obrigação diária ajudar a tirar a mesa, diga apenas obrigado.
 
 Não é preciso exaltar sua habilidade em dobrar a toalha. Os elogios mais inadequados são feitos quando não há nada a elogiar. Se o time de futebol do filho perde de goleada – e o desempenho dele ajudou na derrota –, não adianta dizer: “Você jogou bem, o que atrapalhou foi o gramado ruim”. Isso não é elogio. É mentira.
 
Para piorar, um grupo de psicólogos afirma agora que a premissa fundamental do movimento da autoestima estava errada. “Há poucas e fracas evidências científicas que mostram que alta autoestima leva ao sucesso escolar ou profissional”, diz Roy Baumeister, professor de psicologia da Universidade Estadual da Flórida.
 

 
Ele é responsável pela mais extensa e detalhada revisão dos estudos feitos sobre o tema desde a década de 1970. Descobriu que a autoestima alta é provocada pelo sucesso – não é causa dele.
 
Primeiro vêm a nota boa e a promoção no trabalho, depois a sensação de se sentir bem – não o contrário. “Na verdade, a autoestima elevada pode ser muitas vezes contraproducente. Ela produz indivíduos que exageram seus feitos e realizações.”
 
Outra de suas conclusões é que o elogio mal aplicado pode ser negativo. “Quando os elogios aos estudantes são gratuitos, tiram o estímulo para que os alunos trabalhem duro”, afirma.

Narcisistas sem rumo
Com uma visão distorcida de suas qualidades, com dificuldade para lidar com as críticas e aprender com seus erros, muito jovens narcisistas não conseguem se acertar em nenhuma carreira.
Outros vão parar na terapia.
 
Esses jovens acham que podem muito. Quando chegam à vida adulta, descobrem que simplesmente não dão conta da própria vida. Ou sentem uma insatisfação constante por achar que não há mais nada a conquistar. Eles são estatisticamente mais propensos a desenvolver pânico e depressão. Também são menos produtivos socialmente.  Em terapia desde os 15 anos, Priscila Pazzetto tem hoje 25 e não hesita em dizer que foi e ainda é mimada. “Uma vez pedi para minha mãe me pôr de castigo, porque não sabia como era”, afirma.
 
Os pais se referem a ela como “nossa taça de champanhe”, a caçula de três irmãos que veio brindar a felicidade da família num momento em que seu pai lutava contra um câncer. “Nasci no Ano-Novo. Quando assistia às chuvas de fogos na TV, meus pais diziam que aquilo tudo era para mim, para comemorar meu aniversário”, diz Priscila.
 
Quando cresceu, nada disso a ajudou a terminar o que começava. Tentou inglês, teatro, tênis, caratê, futebol, jiu-jítsu e natação. Interrompeu até o hipismo, pelo qual era apaixonada. Estudou em sete colégios particulares de São Paulo e, com frequência, seu pai precisou interferir para que ela passasse de ano.
 
Passou em três vestibulares, mas não concluiu nenhum curso superior. “Simplesmente não me sinto motivada a ir até o fim”, afirma. Ainda morando com os pais, Priscila acaba de fazer um curso técnico de maquiagem e diz que arrumou emprego na butique de uma amiga. Tenta de novo começar.

 Claro, nem todos da turma do “eu me acho” estão sem rumo. Muitos são empreendedores bem-sucedidos, e seu estilo de vida – independente, inquieto, individualista – tem defensores ferozes. Um deles é a escritora americana Penelope Trunk, uma ex
-jogadora de vôlei de praia que se tornou a maior propagandista da geração nascida na década de 1980, chamada nos Estados Unidos de geração Y. “Qual o problema em se sentir o máximo?”, diz ela. “Se você se sente incrível, tem mais chances de fazer coisas incríveis, sem ligar para pessoas que recomendam o contrário.”
 
Quando os integrantes da turma do “eu me acho” conseguem superar o fato de não ser perfeitos e se põem a usar com dedicação a excelente bagagem técnica e cultural que receberam, coisas muito boas podem acontecer.
 
Aos 20 anos, no início de sua carreira, o paulistano Roberto Meirelles, hoje com 26, conseguiu seu primeiro estágio. Seu sonho era se tornar diretor de arte. Morava com a mãe numa casa confortável, tinha seu próprio carro e não sofria nenhuma pressão para sair de casa. Resolveu trabalhar até de graça.
 
Aos 24 anos, foi promovido e assumiu o cargo que almejava. Chamou os amigos e deu uma festa. Seus pais ficaram orgulhosos. Sete meses depois, assinou sua carta de demissão. Não era aquilo que ele realmente queria. Seus antigos colegas de trabalho riram ao ouvir que ele estava deixando a agência para “fazer algo em que acreditava”.
 
Seus pais não compreenderam o que ele queria dizer com “curadoria de conhecimento”, expressão que usou para definir seu empreendimento. Apesar da descrença geral, ele foi em frente e criou com dois amigos uma empresa que seleciona informação e organiza estudos sobre temas diversos, para vendê-los no mercado corporativo e para pessoas físicas.
 
Com dois anos recém-completados, a Inesplorato conseguiu faturamento de R$ 1,4 milhão. “Minha maior conquista foi conseguir ganhar dinheiro com uma ideia própria. Eu amo isso”, diz Meirelles.
 
 
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Nathaniel Branden (Foto: divulgação)
Uma das conclusões a que o psicólogo Baumeister chegou na revisão dos estudos sobre autoestima pode servir de esperança para os jovens da geração “eu me acho” que ainda estão perdidos: a autoestima produz indivíduos capazes de fazer grandes reviravoltas em sua vida.
 
Justamente por ter um ego exaltado, eles têm a ferramenta para ser mais persistentes depois de um fracasso.
 
Em seu último livro, Força de vontade (Editora Lafonte), Baumeister dá outra dica de como conduzir a vida: ter controle dos próprios impulsos é mais importante que a autoestima como fator de sucesso. “A força de vontade é um dos ingredientes que nos ajudam a ter autocontrole. É a energia que usamos para mudar a nós mesmos, o nosso comportamento, e tomar decisões”, disse ele.
 
Também há esperança para os pais que se pegam diariamente na dúvida sobre como lidar com suas crianças. Muitos deles conseguem criar seus filhos equilibrando limite e afeto e ensinando a lidar com frustrações sem ferir a autoestima (leia os quadros acima).
 
Na casa de Maria Soledad Más, de 49 anos, e Helder, de 35, pais de Natália, de 9 anos, e Mariana, de 11, os direitos estão ligados ao merecimento e a responsabilidades. “As meninas aprenderam a lidar com erros e frustrações desse jeito”, diz Helder.
 
Para Mariana, uma frustração é não ter celular, já que a maioria das amiguinhas tem seu próprio aparelho. “Explico a ela que ter celular envolve responsabilidade e que ela é muito nova”, diz a mãe. “Claro que esse assunto sempre volta à tona, mas não incomoda. Ela acata bem nossas decisões.”
 
Roy Baumeister (Foto: The Guardian)
 
Esses modelos de criação domésticos são chamados pelos psicólogos de “estilo parental”. Não é uma atitude isolada ou outra. É o clima emocional criado na família graças ao conjunto de ações dos pais para disciplinar e educar os filhos.
 
Eles começaram a ser estudados em 1966 pela psicóloga Diana Baumrind, pesquisadora da Universidade da Califórnia em Berkeley. De acordo com sua observação, ela dividiu os pais em três tipos: os autoritários, os permissivos e aqueles que têm autoridade, os competentes.
 
O melhor modelo detectado por psicólogos, claro, são os pais competentes. Eles são exigentes – sabem exercer o papel de pai ao impor limites e regras que os filhos devem respeitar –, mas, ao mesmo tempo, são flexíveis para escutar as demandas das crianças e ceder, se julgarem necessário.
 
A criança pode questionar por que não pode brincar antes de fazer o dever de casa, e eles podem topar que ela faça como queira, contanto que o dever seja feito em algum momento.
 
 Mas jamais admitirão que a criança não cumpra com sua obrigação.
 
Ao dar limites, podem ajudar o filho a aprender a escolher e a administrar seu tempo. Os filhos de pais competentes costumam ser muito responsáveis, seguros e maduros. Têm altos índices de competência psicológica e baixos índices de disfunções sociais e comportamentais .
 
Os piores resultados vêm da criação de pais negligentes. Eles não são exigentes, não impõem limites e nem estão abertos a ouvir as demandas dos filhos. Segundo pesquisas brasileiras – com amostras pequenas, que não devem ser tomadas como definitivas –, esse é o estilo parental que predomina no país nos últimos anos.
 

Quando se fala em estilo negligente de criação, isso não quer dizer que a criança está abandonada e não receba o suficiente para suprir suas necessidades materiais e de afeto. O problema é mais sutil.
 
Com medo de parecer repressores, esses pais hesitam em impor limites. “É uma interpretação errônea dos modelos educacionais propostos a partir da década de 1970. Eles pregavam que a criança não deveria ser cerceada para que pudesse manifestar todo seu potencial”, diz Claudete Bonatto Reichert, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil. “Provavelmente, a culpa que os pais sentem por trabalhar fora leva a isso.”
Se parece difícil implantar em sua casa o modelo dos pais com autoridade, ainda há outra esperança. Nem todos concordam que os pais sejam totalmente responsáveis pela formação da personalidade dos filhos.
 
A psicóloga britânica Judith Harris, de 74 anos, ficou famosa por discordar do tamanho da influência dos pais na criação dos filhos. Para ela, se os filhos lembram em algo os pais, não é graças à educação, mas à genética. “Os pais assumem que ensinaram a seus filhos comportamentos desejáveis.
 
Na verdade, foram seus genes”, afirma.
 
O resto, diz Judith, ficará a cargo dos amigos, a quem as crianças se comparam. É por isso que ela acha inútil tentar dar aos filhos uma criação diferente da turma do “eu me acho”. “Houve uma mudança enorme na cultura”, afirma.
 
“As crianças são vistas como infinitamente preciosas. Recebem elogios demais não só em casa, mas em qualquer lugar aonde vão. O modelo de criação reflete a cultura.”
 
 
Matéria veiculada originalmente na Revista ÉPOCA

sábado, 28 de dezembro de 2013

As Melhores Praias da Europa

Na verdade, de tão badalados os destinos europeus, muita gente se perde neste quesito!


De certo modo, até parece estranho estarmos tratando desses destinos aqui, vez que temos uma das maiores costas do mundo, que invariavelmente atrai turistas do mundo todo, exatamente pelas belezas naturais e tendo o sol de companhia, quase que 365 dias por ano.
 
Mas, por mais estranho que possa parecer, muitos saem daqui para fazer turismo pela Europa, esperando passar por lugares nas costas do continente, que te deem algum tempo prazeroso a beira mar, pés na areia e um sol para recompor o dourado da pele.
 
Logico que tomar um sol em praias europeias, tem todo um charme que acompanha esta aventura.
 
Entretanto, para o brasileiro acostumado às nossas praias belíssimas, invariavelmente ocorre as comparações e frequentemente a pergunta interna: "O que vim fazer aqui, que não tivesse melhor, tão mais perto de casa?"...
 
Para não se surpreender demais e evitar decepções maiores, editamos abaixo uma relação de points eleitos os melhores do velho continente, que realmente valem a pena conhecer e, que dá para se divertir de montão.
 
Começamos, segundo pesquisa levantada pela TRIP Adivisor, desde 2010, negando praias badaladas e conhecidas mundialmente como Côte D'Azur e Capri.
 
Os melhores destinos a serem conhecidos estão em Portugal, Espanha, Chipre, Turquia e Grécia. Lugares onde se estabelece ligações com o mar e o sol, e uma comida variada que atende aos mais diversos gostos.
 
 Vamos conhecer algumas dessas pérolas !


GRÉCIA

Praia de Mykonos


melhores praias de Mykonos, a Elia Beach é uma das praias mais bonitas da famosa ilha grega






Depois de ter visitado as praias de Santorini e ter chegado às praias de Mykonos, o que percebemos é que quem curte praia mesmo vai preferir a segunda ilha! Praia no sentido que nós brasileiros estamos acostumados sabe, de deitar na areia, torrar no sol e de vez em quando dar um mergulhinho e por isso Mykonos sai na frente.
 
As praias de Santorini são lindas e diferentes com seu mar super azul anil e a atmosfera de lá me conquistou bastante, até mais que Mykonos, mas mesmo assim as praias de Mykonos são muito lindas, o tom de azul é diferente, mais claro e esverdeado e a areia é mais fina e fofa, diferente das pedrinhas que machucam os pés nas exóticas praias de Santorini!
 
Depois de dar uma reconhecida de território, andando pelo centro de Mykonos chamado de Chora, estava mais do que na hora de conhecermos algumas praias.
 
Como citei no post sobre Hospedagem Econômica na Grécia, o Sr Panos, proprietário do Hotel Aeolos onde nos hospedamos na ilha de Mykonos, distribuiu a cada um de nós um mapa da ilha com indicações de bares, restaurantes e claro, praias.
 
Uma de suas indicações era conhecer a Elia Beach, a sua preferida por ser mais calma e paradisíaca então resolvemos seguir o seu conselho!

Como tínhamos pouco tempo e a proximidade das coisas em Mykonos não nos ajudava, acabamos tendo apenas 1 dia pra conhecer e curtir as praias. Ao invés de fazer um pinga-pinga em várias delas resolvemos passar a maior parte do dia na Elia Beach, e depois passamos  pela Super Paradise e ficamos um pouco na Paradise Beach (as mais famosas).
 
Assim que chegamos na Elia Beach, percebemos que estávamos no paraíso e isso acabou nos influenciando bastante, pois quase passamos o dia inteiro lá, mas tínhamos que conhecer também pelo menos uma das praias mais famosas de Mykonos e resolvemos partir depois do almoço.


Chegar à Elia Beach de ônibus
Para ir à Elia Beach, pegamos um ônibus no mesmo estilo daqueles de Santorini, que passava na frente do hotel . Foi engraçado ao repararmos que no ônibus que já estava lotado praticamente só havia homens, no caso gays,rs. E aí pudemos constatar a famosa fama de Mykonos ser o destino de grande parte do público GLS !
 
Assim  que chegamos na praia, todos desceram e a maioria das pessoas seguiu para ponta da praia e estávamos quase indo quando resolvemos seguir em frente . Só depois descobrimos que a ponta da praia é onde fica a parte reservada para o naturismo!

Assim, chegando na praia, encontramos uma família de brasileiros, (de Curitiba)  e passamos grande parte do dia nesta praia com eles! Pessoal muito gente boa!

Na Elia Beach tem um restaurante, quiosques e espreguiçadeiras na areia para quem consome. Aproveitamos para aproveitar o calor tomando uma típica cerveja grega e depois saboreando um delicioso almoço na frente daquilo que era o mais perto que já havia chegado do paraíso!

Haviam algumas estruturas de metal e um palco montado que serviriam  para um casamento de um  sheik árabe de frente para aquele lindo mar! De acordo com a atendente do restaurante, este casamento iria sair por alguns milhões de euros…Pra quem pode né,rs!

Nossos amigos que encontramos na noite anterior na balada Cavo Paradiso também apareceram lá na Elia antes de partirem para Atenas! Foi um bom dia para socializar pois até então eu e a Melissa passávamos o dia sozinhas, e  foi bem divertido ter companhia durante a viagem!

Indo para Super Paradise Beach e Paradise Beach de barco


Depois de cansarmos (mentira) da vista perfeita do mar de Elia, pegamos um barco e fomos para Paradise Beach, passando pela também famosa Super Paradise, mas nessa nem descemos, e fomos direto para Paradise.
 
As águas da Super Paradise me deixaram boba de tão cristalinas e azuis e pareciam super calmas, mas lembrava um riozinho do que um mar. Vai ficar para a próxima visita…
 
O barco que pegamos era exclusivo para turistas e se não me engano pagamos 15 euros as 2. Optamos por ir direto para a Paradise Beach pois lá fica o Tropicana Club, um dos bares de balada mais famoso da ilha.

A Praia de Paradise também não deixava por menos e era muito linda e agitada! ´E  no Tropicana Club acontece uma balada diurna no meio da praia!!

Curtimos a praia de Paradise com nossos amigos curitibanos e pegamos o ônibus de volta a Chora, para dar tempo de vermos o pôr do sol perto dos moinhos!
 
Mais um dia mega especial como já imaginava que seria nesta minha passagem pelas ilhas gregas
 
Pra finalizar a noite, um jantar num restaurante lindinho de massas no centro de Chora e um vinho branco típico para comemorar a viagem que ainda iria continuar no dia seguinte pela Turquia!


TURQUIA

Praia de Oludeniz
 
Fotos de Praia de Oludeniz (Lagoa Azul), Oludeniz
Essa foto de Praia de Oludeniz (Lagoa Azul) é cortesia do TripAdvisor


Fotos de Praia de Oludeniz (Lagoa Azul), Oludeniz
Essa foto de Praia de Oludeniz (Lagoa Azul) é cortesia do TripAdvisor

Depoimentos:

"A praia é linda, toda de pedrinhas. O azul da água é incrível, simplesmente a praia mais bela que já conheci! É cobrado uma taxa para entrar, mas não é caro e vale cada centavo. A estrutura é boa, com espreguiçadeiras e guarda-sol para aluguel."


Oludeniz é uma praia de mar azul transparente na região de Fethiye na Turquia. Mas como acabamos decidindo ir bem de última hora, acabamos pegando o que tinha na frente de barato(e não nos demos “mal”).
 
Não ficamos hospedados exatamente na praia de Oludeniz, e sim numa vila a 10 minutos de lá, chamada Hisaronu. Ela fica numa montanha, e no verão muito calorento de lá, realmente é uma delícia poder ir a praia e voltar para o frescor da montanha, que no verão é um frescor ainda que bem quente.
 
Quando escolhemos ir para lá já sabíamos o que nos aguardava. Hisaronu é uma vila praticamente inglesa. Tudo preparado para receber o povo inglês, fish and chips, pub irlandês, etc.
 
Isso acontece em muitas praias europeias, que são tomadas por determinados povos e acabam perdendo suas características para receber os turistas ingleses, alemães, italianos, e por ai vai. E tem um típico turista inglês que gosta de ir para o mesmo lugar todo ano por trocentos anos.
 
Geralmente são famílias ou casais aposentados! E o destino só muda de acordo com a conta bancária. O destino repetido todo ano número um do inglês com a conta mais abastada é Maldivas, e talvez Espanha seja a favorita da Classe média baixa. 
 
Mas filosofias inglesas a parte, eu já sabia que ia chegar em Hisaronu e ia encontrar uma vilinha totalmente descaracterizada e mais inglesa do que turca, mas a vontade de ir a uma praia era maior.
 
Nada como ler sobre o lugar e ter uma estratégia para fazer com que isso atrapalhasse o mínimo possível! Se tivéssemos ficado em Oludeniz, a meros 10 minutos, realmente teríamos nos sentido mais na Turquia. Mas os preços de Hisaronu eram muito apelativos.
 
Pagamos meras 85 libras por uma semana num hotel com café da manhã para 2 pessoas!!!
 
De qualquer maneira era muito bom!... Hotel simples mas bem limpo, com piscina, e atendimento ok. Quase dado. E pela quantidade de turistas, a ligação entre Oludeniz e Hisaronu é ótima. Tem ônibus a cada 15 minutos e taxi em todo lugar. O hotel também fornecia ônibus de graça 2 x por dia.
 
E, por 2 dias ficamos na praia o dia todo, aproveitando cada minuto. No primeiro dia fomos a tal Lagoa Azul e alugamos um pedalinho.

E lá fomos nós pedalando para procurar um lugar bom e “estacionarmos” . E não é que achamos uma praia particular?

Mas a tal da Lagoa azul é muito lotada de famílias, se paga para entrar e não tem nada demais. Na verdade acho que para quem tem filhos e quer uma praia piscina com uma certa estrutura pode até ser, mas eu queria mesmo era paz.
 
Sem contar que eu gosto de praia de ondas e dispenso dividir o espaço com milhões de pessoas. Por isso mesmo,  resolvemos curtir a praia de Oludeniz propriamente dita.

Oludeniz é conhecida pelos voos de parapente. É parapente que não acaba mais. No céu, descendo, em todo lugar. Aliás, tenho uma super frustação de não ter pulado! Meu marido me enrolou até o último dia e acabamos não indo.

Preferimos Oludeniz à Lagoa Azul(tantas praias tem a tal lagoa azul, mas tudo bem)

Apesar das pedrinhas, a praia é muito mais vazia, o mar mil vezes mais azul, mais turco e menos turista, tudo melhor.

Mas para crianças é realmente complicado, pois a praia é alta logo no começo.

Mas super curti e recomendo!...

 O aeroporto mais próximo a Oludeniz fica em Dalaman. Várias companhias aéreas vão lá através de Londres, inclusive a baratinha easyjet!



Dalyan


Dalyan



Dalyan



Ruínas antigas, banhos de lama e áreas de criação tartaruga marinha gigante são apenas algumas das atrações mágicas de Dalyan.
 
Esportes na praia, passeios de bicicleta e no rio vão satisfazer o seu espírito de aventura. Não perca as tumbas adornadas de Lícia, esculpidas nos rochedos ao longo do rio Dalyan Çayı por volta do ano 400 A.C.

"... E não fosse o calor do mar Mediterrâneo, a pequena cidade de Dalyan poderia até parecer a Noruega. Na fronteira do mar Egeu com o Mediterrâneo ela lembra os cenários nórdicos salpicados de fiordes, tem ilhas, baías e praias com vestígios de templos e castelos de civilizações antigas e é uma espécie de retiro para turcos abastados.
 
Navegando pelo Rio Dalyan tem-se uma paisagem extremamente incomum e rara no planeta, que remete o visitante a paisagens do Delta do Rio Mekong, aos Fiordes e às planícies africanas."


Entre as excursões possíveis para os turistas de cruzeiros que aportam em Marmaris, na Turquia, estão a aldeia de Dalyan, com sua graciosa mesquita e estátua dedicada às tartarugas “Caretta Caretta”, que ali depositam seus ovos todos os anos.
 
A cidade de Dalyan é ligada ao Mar Mediterrâneo por um canal natural, um meio-ambiente único preservado como santuário de preservação de tartarugas marinha Caretta caretta, que refugiam-se ali para procriarem
 
E esses são de fato os lugares mais sugestivos das proximidades de Marmaris, um fascinante e agradável passeio de barco através de um labirinto de bambus no delta do rio Dalyan, que nos leva até a antiga Caunos e às famosas sepulturas licianas escavadas nas rochas.
 
A excursão tem inicio em ônibus, a partir do porto de Marmaris, até o pequeno vilarejo de Dalyan, às margens do rio do mesmo nome. No rio embarcamos em barcos para um agradável passeio ao longo dos canais que se ramificam por todos os lados.







CHIPRE

Ayia Napa

Protaras





Ayia Napa ou Aya Napa, também conhecida como Agia Napa é uma cidade turística de Chipre, situada perto de Larnaca, e onde se pode desfrutar das praias, dos bares e dos restaurantes, e sobretudo de suas férias em Chipre.
 
A sua população de apenas 3 mil habitantes, mas as suas praias fazem que essa população se multiplique por 10 no verão.
 

Kapparis As suas praias de areia dourada, os seus bares e esplanadas de praia, as suas discotecas, têm propiciado que Ayia Napa seja avaliada como a Ibiza ou a Tarifa de Chipre.
 
É um destino cheio de hotéis e de apartamentos, onde pode alojar-se durante nas suas férias neste pequeno país do mediterrâneo.

 Em seus arredores se encontram também as cidades como Protaras, que também esta tendo um grande desenvolvimento do turismo, graças principalmente às suas praias, ( principal atração turística da região) de areia dourada, águas cristalinas e com excelentes serviços e instalações, que a tornaram uma praia premiada com a bandeira azul da União Europeia.

Agia Napa é um local ideal para desfrutar atividades náuticas, como o mergulho a snorkell.
 
Lugar ideal para passar as suas férias...
 
As  praias mais destacadas são Nissi Beach, perto do porto, ou Pantahou Beach, uma das mais longas praias de Chipre.

Esta área, conhecida como a Costa do Sol, ou a  "Costa Dourada de Chipre", conta também com outras praias belíssimas na continuidade.

Quanto à cidade, é preciso ressaltar que existem muitas coisas para ver e para fazer.  Aya Napa foi uma vila de pescadores que o tempo converteu-se num destino turístico, com suas avenidas repletas de lojas e de boutiques, de porto desportivo onde é possível alugar um barco ou um veleiro para navegar, lindo mosteiro e museus para visitar , entre os quais se destacam o Museu do mundo Marinho, Museu Thalassa e o Museu municipal.

As praias, o sol, os bares, os pubs e as discotecas são as principais atrações turísticas de Ayia Napa, um dos paraísos do Mediterrâneo.




Próximo de Larnaka estas praias contam com a distinção de ser das  principais do país, e são conhecidas como a "Tarifa" ou a "Ibiza" de Chipre.
 

Estas praias contam com areia dourada, muitos bares com música, as águas não muito frias e cristalinas, e um ambiente muito jovem. No seu meio, também vai encontrar bares e discotecas, assim como os hotéis, os restaurantes e tudo que se precisa para passar umas férias agradáveis.
 
Chipre – este é sol brilhante, o mar turquesa concurso. E também praias de areia branca e lendas por toda a ilha de conto de fadas. 
 
Pela tamanho de Chipre, a ilha é a terceira no Mar Mediterrâneo. Seu comprimento é de 240 km e uma largura de 100 km. Os vizinhos mais próximos são o Egito, Turquia e Síria.
 
Lugares incríveis em Chipre.  Viajar de acordo com a ilha de Chipre.
 
Na ilha está localizado um maciço montanhoso de grande porte. Abundante em florestas densas, rios de montanha. E também com olivais e vinhas. 
 
A Natureza de Chipre é multifacetada e diversificada. Estar no topo do Monte Olimpo, você pode ver os picos nevados das montanhas Troodos. E na parte inferior, espumando ondas do Mar Mediterrâneo.
 
O clima em Chipre é muito favorável. Aqui invernos quentes e úmidos, com verão quente e seco. 
 
A melhor época para visitar este lugar paradisíaco – é do final de abril a início de novembro.
 
 
Atrações em Chipre não é menor do que as pedras da costa. Começando com a capital do país e terminando em Nicósia túmulo de Lázaro. Viagem através Nicósia diversifica seu tempo recondução na ilha. 
 
Ali estão muitos dos monumentos de arquitetura e antiguidades. A principal religião do país é o cristianismo, mas existem igrejas ortodoxas.
 
mergulho em Ayia Napa, mergulho em alto mar, lugares incríveis em Chipre.
 
A ilha tem todas as condições para esportes aquáticos. Incluindo mergulho e snorkeling.
 
mar mergulho com tartaruga, efeito, mergulho para as mulheres.
 
Culinária local é muito diversificada. É dominada por frutos do mar, incluindo lula, polvo, camarão, etc.  Coexistem a cozinha grega e turca que atendem a todos os gostos... Cozinha  multinacional!...
 
Além, vem a cozinha cipriota com um menu extenso para os gostos mais refinados.
 
As melhores praias de Chipre de 2012.  Ayia Napa e Protaras.

E entre Limassol e Paphos está situado a praia de Afrodite. Local de nascimento da deusa do amor. A praia é pequena, com piso de seixo (pedriscos). Na temporada regularmente é repleta de turistas.
 
Limosol.  As praias mais populares em Larnaca - McKenzie e Finikoudes.
 
Cozinha e restaurantes de Chipre.
A ilha é, principalmente, a culinária grega. Difere de suas variantes continentais utilização mais activa de frutos do mar. Além disso, na cozinha cipriota baseado – pratos de carne e vegetais. 
 
meze, queijo cipriota famoso "feta" e "halloumi".
 
Pratos especialmente notáveis de queijo cipriota, famoso “feta” e “halloumi”. E, também, nozes verdes em calda. Não deve ser esquecido vinhos cipriotas, bebidas espirituosas e licores. 

Chipre avião de, lugar incrível e belo em Chipre.
 




PORTUGAL

GIF Tap Portugal 120x60 Praia de Lagos

 
Portimão e Lagos, dicas para curtir as praias lindas do Algarve


Desde que uma das pessoas mais queridas da minha vida passou a lua de mel no Algarve, eu vinha desejando visitar esse paraíso. Ah, eu sei, é clichê!...

 

Mas não existe definição melhor para a costa sul de Portugal, aquilo lá é o paraíso mesmo!

 
 E olha que quem esta escrevendo é uma pessoa que só conheceu o mar aos 18 anos.


Talvez isto explique o meu desânimo com as praias. Sério, não faço questão!...
 
Mas com um marido carioca dentro de casa fica difícil não colocar no roteiro pelo menos um destino de praia nas férias de verão.
 


Não é que eu deteste praia, só acho chato!...

 

A gente senta ali na areia e faz o quê? Fica torrando embaixo do sol? Brigando com as ondas dentro do mar? Mineira que sou, cresci na beira de riachos, saltando das pedras e tomando banho de cachoeira.

 
Não sei me comportar em praias. Quer dizer, não sabia, até conhecer o Algarve.

 
As praias de lá são interativas. Juro procê!...
 
As falésias não apenas ajudam a formar um cenário paradisíaco, como também entretêm gente acelerada como eu.
 
Nessas férias eu não precisei ficar apenas deitada lendo livros. Pude me divertir com a maré, que hora subia, cobrindo as passagens naturais entre uma praia e outra, hora baixava, deixando o mar perfeito para mergulhos.
 
Foi a primeira vez que deixei uma praia querendo voltar no próximo ano.


O Algarve é um dos novos destinos da moda aqui na Europa. Por ali estão os traços mais fortes da dominação árabe, que Portugal viveu até 1259. 
 
Mas o povo vai mesmo é em busca de praias. 

Dá para chegar na região de
ônibus, trem e avião, mas fomos de carro.

 

 As estradas são boas e as praias, tão bonitas, que chega a ser pecado ficar no mesmo lugar.



Cruzar o Pais de norte a sul estava nos nossos planos, mas esquecer a carta de motorista na França, não!... O perrengão desta viagem acabou reduzindo a nossa estadia no Algarve à Portimão e Lagos.


Portimão não é uma cidade bonita, mas tem uma super infraestrutura e praias para todos os gostos - além de uma orla movimentada, shopping e opções mais baratas de hospedagem.
 
Viajamos na segunda quinzena de julho e, contrariamente ao que nos disseram, não encontramos praias lotadas. 


A Praia da Rocha, acima, é extensa e bem parecida com as do Brasil - com restaurantes e cadeiras para alugar. O lugar ideal para quem gosta de agito (e para quem precisa de banheiros por perto porque não consegue fazer xixi no mar).
 
Prefere sossego? Então vá para a Praia dos Três Castelos, que fica logo ao lado. 


Depois de olhar e fotografar outras praias de Portimão, acabamos fincando o nosso guarda-sol ali mesmo. A praia é uma delicia e o único restaurante é uma mão na roda para comprar um salgadinho ou bebidas frescas.
 
Até tinham algumas cadeiras para alugar, o que é raro na maioria das praias de todo o Algarve, mas preferimos comprar o nosso guarda-sol no supermercado (8 euros).

As outras praias acabam sendo parecidas porque ao fundo estão as falésias enormes, características da região.
 
O que diferencia uma da outra é a extensão e o tipo de gente que as frequenta. Tem o lugar dos nudistas, das famílias, dos jovens procurando paquera...
 
Enfim, rapidinho você percebe qual é a sua praia.



 
Nos hospedamos em Portimão, mas eu queria mesmo era ter ficado em Lagos. Os valores mais salgados da alta temporada atrapalharam os nossos planos, mas nem por isso deixamos de ir até lá.
 
A cidade foi capital do Algarve por quase 200 anos e é rica em historia.
 
Na rua Senhora da Graça, por exemplo, tem uma placa indicando o lugar do primeiro mercado de escravos da Europa. Sem falar que o centrinho pega fogo depois das 20h!
 
 

Lagos carrega a fama de ter as praias mais bonitas do Algarve, dai você pode imaginar que não foi nada fácil decidir em qual delas estender as nossas toalhas.

 


 
Ficamos na Praia Dona Ana, com aguas cristalinas e calmas, de onde saem os barcos que fazem passeios pelas grutas e cavernas do litoral (25€ para duas pessoas).


 

A região é um dos maiores tesouros de Portugal, embora eu não goste de praia. Ou melhor, não gostava!...

Albuferia


Ainda no Algarve....

São 25 as praias que delimitam a costa litoral de Albufeira.
As suas areias finas são suavemente acariciadas por águas tépidas e cristalinas que cativam os banhistas de todo o mundo.

Ao longo de 30 km, a linha costeira de Albufeira é presenteada por magníficas praias com as mais variadas morfologias. Desde falésias imponentes que dominam uma extensa faixa de areia dourada entre Vilamoura e os Olhos d’Água, até praias delimitadas por dunas e lagoas na zona dos Salgados, passando pelas praias recortadas e envolvidas por arribas de diferentes dimensões, e não esquecendo as praias mais famosas perto das zonas urbanas mas nem por isso menos agradáveis e limpas.




Fotos de Albufeira - Imagens selecionadas
Essa foto de Albufeira é cortesia do TripAdvisor


Localizada no centro do Algarve, na região mais a sul de Portugal, Albufeira é sede de conselho e pertence ao Distrito Administrativo de Faro de que dista 39Km.
 
Com uma área de 14.800 ha e uma população a rondar os 40 mil habitantes está dividida em cinco freguesias: Albufeira, Ferreiras, Guia, Olhos d'Água e Paderne.
 
A costa é de falésias recortada por praias de clima marcadamente mediterrânico: Verões quentes e secos e Invernos amenos, com uma pluviosidade reduzida, sobretudo entre os meses de
Outubro a Março e com uma temperatura média anual a rondar os 17,5ºC.
 
Uma das principais regiões turísticas do país, Albufeira quase que dispensa apresentação. O Turismo é a mais importante atividade do conselho de Albufeira.
 
Nos anos 60 iniciou-se uma verdadeira expansão económica no Município. Com a chegada do turismo internacional, Albufeira passou a fazer parte dos principais roteiros turísticos.
 
Atualmente Albufeira é, sem margem de dúvida, um dos principais centros turísticos do país. Geograficamente, a região dispõe de uma costa de 30 km distribuídos 23 praias de areia fina e a água cristalina.
 
A zona é a nível nacional, uma das de maior concentração de bandeiras azuis (símbolo europeu da qualidade das praias).Paralelamente ao turismo, foram criados outros serviços.
 
A restauração e os bares expandiram-se um pouco por todo o conselho. A animação noturna é das mais badaladas em todo o Algarve.





 

ESPANHA

GIF generico 468x60 Praias de Sitges

Enseadas, extensas praias de areia dourada, praias urbanas, praias semiurbanas, isoladas, para nudistas, é esta a oferta de praias de Sitges, uma oferta completa onde vai encontrar tudo aquilo que procure.


Praias urbanas, como a de Els Balmals - para nudistas - e como a de San Sebastián, praias semiurbanas, para nudistas, isoladas...
 
Sitges conta com um significativo número de praias, no total mais de trinta, se contarmos com as enseadas. Cada uma das praias tem as suas características, tendo por onde escolher quando estiver a pensar que praia quer frequentar durante as suas férias em Sitges.

As 3 melhores praias de Sitges

Está planejando passar uns dias de férias em Sitges com sua família?
 
Quer aproveitar o sol da Costa Mediterrânea? Então preste atenção porque aqui lhe oferecemos um breve guia com tudo aquilo que você precisa saber para relaxar nas melhores praias de Sitges.
Sitges, a praia de ouro do Mediterrâneo
 
 
sitges 02 300x225 As 3 melhores praias de SitgesO município catalão de Sitges conta com um total de 22 praias ao largo de seus 4 km de litoral, 17 delas situadas no mesmo povoado e as outras 5 situadas entre Sitges e Castelldefels. 
 
Todas elas se caracterizam por suas areias finas e brilhantes e suas águas azuis e cristalinas, qualidades estas que a cada ano têm sido reconhecidas com as bandeiras azuis que a União Europeia dá para as praias mais limpas e com os Diplomas de Qualidade do Governo da Catalunha.
 
Com essas características fica claro porque os turistas batizaram Sitges de a Praia de Ouro do Mediterrâneo.
 
Além do mais, a maioria das praias está bem comunicada e conta com todo tipo de serviços para banhistas como salva-vidas, banheiros públicos e aluguel de cadeiras.
 
Assim, em Sitges poderá disfrutar de praias mais urbanas, com lojas e bares situados na orla, ou pequenas praias localizadas em íntimas enseadas, o lugar perfeito para desconectar da cidade e para que as crianças desfrutem sem nenhum perigo.
 
Ainda que todas tenham alguma característica especial, destacamos aqui as 3 melhores praias de Sitges.
 
Praia de Sant Sebastiá
Sitges Sant Sebastia 300x195 As 3 melhores praias de SitgesCom quase 200 metros de largura, a praia de Sant Sebastiá é uma das mais conhecidas de Sitges.
 
Essa praia de águas tranquilas e areias douradas possui um ambiente bastante familiar, e dispõe de todos os serviços necessários para que você possa aproveitar um dia tranquilo de praia, além de contar com uma grande orla onde poderá fazer todo o tipo de compras.
 
 Precisa de mais um motivo? Em 2010 o New York Times nomeou essa como a melhor praia europeia.
 
 
Praia de Les Anquines
Playa de Les Anquines 300x234 As 3 melhores praias de SitgesA principal característica dessa praia é que se trata de uma praia artificial. Foi criada nos anos 20 para atender aos hóspedes do Hotel Terramar.
 
Hoje em dia se trata de uma praia aberta ao público e é ótima se você viaja com crianças, pois está protegida por dois quebra-mares e possui águas tranquilas e sem ondas. Onde: Centro Urbano de Sitges. Como chegar: De carro, estradas C-31/C-32 e A-7), e pelos mesmos trens e ônibus que vão para a praia anterior.
 
Cala Morisca
Cala Morisca Sitges 300x234 As 3 melhores praias de SitgesDiferentemente das anteriores, a Cala Morisca se trata de uma praia nudista onde você poderá relaxar porque ainda que seja bastante frequentada, é bastante tranquila.
 
Dispõe de diversos serviços de apoio como duchas, banheiros e restaurantes. Onde: Costa do Garraf. Entre os quilômetros 29 e 30 da Carretera (estrada) Nacional de Barcelona que une Sitges a Castelldefels. Como chegar: Em carro, há um estacionamento pago, e logo caminhe por uns 5 minutos.
 
Junto a essas 3 praias também se destacam as de Els Balmins e L´Home Mort, duas praias muito tranquilas que são consideradas as melhores praias gays da Catalunha.
 
Se você quer desfrutar de umas ótimas férias junto com sua família enquanto observa o Mediterrâneo de sua janela, não hesite em alugar um apartamento em Sitges
 
Viverá seus dias como se estivesse no paraíso!